A nossa luta...
Uma carreira
de
26 anos com revalorização em todos os índices remuneratórios;
A contagem integral do tempo de serviço prestado para efeitos de
progressão na carreira;
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Plano de acção 2004-2008
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Continuar a defesa da docência como profissão e não como emprego;
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Exigir
uma maior estabilidade profissional;
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Reforçar o prestígio pessoal, social e profissional da classe docente;
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Lutar
pela melhoria das condições de trabalho dos docentes, de uma forma
independente e isenta em defesa de uma melhor qualidade do processo educativo,
exigindo:
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A redução do
ratio professor/aluno;
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Mais e melhores
equipamentos (didáctico-pedagógicos/informáticos);
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Um número suficiente
de auxiliares da acção Educativa;
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Exigir
o cumprimento integral dos direitos adquiridos pelos Docentes, em sede de
Estatuto ou fora dele;
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Exigir
junto dos órgãos competentes uma verdadeiro direito à participação no processo
educativo enquanto sindicato, digno representante, que somos de toda a classe
docente;
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Defender a reposição do “poder de compra” perdido e revalorizações salariais
acima da inflação prevista para cada ano;
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Lutar
por uma carreira de 25 anos na próxima revisão do Estatuto da Carreira
Docente;
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Pugnar
pela inclusão de um último ano da Educação Pré-Escolar, na escolaridade
obrigatória;
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Lutar
por um calendário escolar comum a todos graus e níveis de educação e ensino,
com vista à promoção de períodos de reflexão conjunta para uma melhor
articulação pedagógica entre os mesmos;
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Lutar
por uma rede de estabelecimentos de educação pré-escolar eficaz, para assim se
equalizarem oportunidades, como factor de combate ao abandono/insucesso
escolar;
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Lutar
pela aposentação, independentemente de qualquer outro requisito, aos 30 anos
de serviço para os Professores dos 2.º e 3.º Ciclos do E.B. e Secundário e 27
anos para os Educadores de Infância e Professores do 1.º Ciclo do E.B.
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Exigir
a elaboração de tabelas de conversão para os docentes que exerceram funções em
regime de monodocência e optaram por outros níveis de ensino, para efeitos de
aposentação;
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Continuar o apoio a todos os Educadores e Professores que pretendam prosseguir
estudos, nomeadamente com a aquisição de outros graus académicos, com o
objectivo de se valorizarem social e profissionalmente, dignificando e
enriquecendo desta forma toda a classe docente e o próprio sistema educativo;
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Continuar a luta pela aplicação integral do art.º 72.º do Estatuto da Carreira
Docente;
Lutar
pela vinculação automática dos Docentes profissionalizados contratados com 3
anos completos de serviço;
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Exigir
a regulamentação do art.º 63.º do E.C.D. - Subsídios de Fixação do Pessoal
Docente;
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Defender a democraticidade na Administração e Gestão Escolar, exigindo que os
“Gestores Escolares” sejam apenas professores com especialização nessa
matéria;
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Exigir
a abertura de um maior número de vagas à profissionalização, para que num
futuro próximo todos os Docentes se encontrem profissionalizados, em nome da
qualidade de ensino e da dignificação dos próprios;
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Lutar
para que todas as vagas/horários das escolas profissionais públicas tenham
concurso próprio;
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Lutar
para estabelecer um pacto de estabilidade educativa a médio prazo;
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Lutar
pela redução do âmbito geográfico das actuais zonas pedagógicas;
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Lutar
para que quando haja mudanças de governo os projectos que estão em curso nos
estabelecimentos de educação e ensino não sejam extintos sem que sejam
sujeitos a uma avaliação rigorosa da sua aplicação positiva e/ou negativa e
sem se ouvir o sindicato como entidade activa e participativa no processo
ensino/aprendizagem;
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Exigir
a revisão do actual diploma de habilitações para a docência, no sentido de o
reestruturar diminuindo as possibilidades de qualquer formação académica
"servir" para leccionar;
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Exigir
nas “Áreas Curriculares Não Disciplinares”, designadamente Área
Projecto e Estudo Acompanhado, o restabelecimento do Par Pedagógico,
conforme foi implementado numa fase inicial;
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Exigir
melhores condições de trabalho e remunerações para o Ensino Particular e
Cooperativo, Instituições Particulares de Solidariedade Social – IPSS e União
das Misericórdias, através de um maior envolvimento do Estado nesta matéria;
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Exigir
uma verdadeira reforma da Educação Especial e do Apoio Sócio-Educativo
reformulando ambos os conceitos e apostando na criação de um quadro de pessoal
em cada CASE, específico para os docentes com especialização nesta matéria,
que permita aos docentes habilitados para outras funções educativas, de acordo
com a sua área de especialidade, a qual, não possuindo docentes para o seu
desempenho, possa vir a ser desenvolvida por docentes com experiência
comprovada na área ;
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Exigir
que as despesas referentes à deslocação para o exercício da actividade
profissional, bem como as efectuadas com materiais inerentes ao desempenho das
funções docentes, sejam dedutíveis em sede do imposto sobre os rendimentos das
pessoas singulares - I.R.S.;
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Exigir
subsídio de risco para Docentes colocados em meios sócio-económico-culturais
“degradados”, considerando deste modo a docência como uma profissão de risco;
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Exigir
protecção social aos Docentes no seu itinerário para a escola e vice-versa,
sob a forma de um seguro de acidentes pessoais.
Alguns
esclarecimentos pertinentes: |
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O SEPLEU conta com muitos milhares de associados distribuídos
por todo o território nacional. O número alcançado é motivo de grande satisfação,
pois supera as melhores expectativas, se tivermos em conta que apenas cerca
de 20 a 25% da classe trabalhadora se sindicaliza e que o SEPLEU tem apenas
7 anos de existência.
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Presta apoio jurídico/contencioso aos seus associados bem como apoio
informativo, através de mailings, do boletim periódico e da página na
"Web".
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Presta apoio social garantido através de protocolos que tem com instituições
bancárias, de ensino superior, clínicas, seguradoras, gasolineiras e outros.
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Como entidade formadora através do seu centro de formação, garante aos
colegas, sócios ou não, a realização de seminários com temas de interesse no
contexto educativo com aplicação na vida profissional, assim como formação
contínua acreditada.
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Representa os sócios junto às entidades patronais, designadamente o
Ministério da Educação e também em juízo e fora dele.
Resposta a algumas questões genéricas: |
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Qual a
actualidade e pertinência da existência do
SEPLEU?
Num Estado de Direito têm de existir necessariamente parceiros sociais, entre
eles, os sindicatos, para que haja equilíbrio de forças.
São estas organizações de classe, que representam e negoceiam os direitos que se
prendem com questões laborais e sociais dos trabalhadores.
Sem elas não existiria nem estado de direito nem regime democrático.
Que balanço se pode fazer da existência do
SEPLEU?
Altamente positivo. Tem atingido grandes objectivos. O seu crescimento tem
estado acima das expectativas mais optimistas.
Como independente, que é, não tem nem procura qualquer outro apoio que não seja
o que lhe é actualmente concedido.
Vive e cresce com a quota dos seus associados que por sinal é das mais baixas,
senão a mais baixa dos sindicatos da educação.
Qua is
os principais projectos em torno do futuro?
Continuar a crescer e alcançar os objectivos traçados no plano de acção,
definidos no último congresso, para o quadriénio 2004-2008.
Teremos sempre em conta a luta pela melhoria das condições de trabalho dos
docentes.
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Quantos
Sindicatos existem no movimento sindical de
professores?
Existem, neste momento treze estruturas sindicais nacionais, contando com
as duas federações de sindicatos regionais existentes.
Será que poderia haver união entre as diversas
estruturas?
É pouco provável uma união entre elas, fundamentalmente, por várias ordens de
razões:
1.ª – Há estruturas sindicais fortemente politizadas e só isso o inviabilizaria;
2.ª – Quantas mais opções existirem, melhor se servem os Educadores e
Professores e mais se aprofunda o debate de ideias e enriquecem as propostas
apresentadas em sede negocial.
3.ª - Em respeito pela liberdade sindical consignada constitucionalmente,
existirão, neste ou em qualquer outro sector de actividade, tantas estruturas
sindicais quantas os trabalhadores entenderem.
Nota: As
respostas a algumas questões genéricas são um excerto duma entrevista
dada pelo Presidente da Direcção do SEPLEU a um jornal diário.
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